Você já deve ter visto que a maior parte dos alimentos encontrados nos supermercados carrega aditivos alimentares. E não é pra menos, o objetivo deles não é apenas prolongar a vida do alimento mas trazer sabores ‘atraentes’ para o consumidor. A índústria de alimentos sabe muito bem, seduzir os clientes para estimular o consumo de alimentos doces e salgados. E ela consegue realizar isso, estimulando todos os seus sentidos: visão (com alimentos coloridos), olfato (com cheiro atrativo), paladar (realçando sabores), audição (trazendo crocância ao alimento) e tato (design do produto, pelas embalagens). Ao final, o preço do produto é baixo e ele está pronto para o consumo. Por fim, você foi seduzido!
Como tudo na vida tem um preço, os aditivos alimentares, além de distorcerem o paladar são nocivos à saúde. Cada um deles possui uma função “positiva” para a indústria mas negativa para o consumidor. Veja só:
- Umectantes, como glicerina, sorbitol e lactato de sódio, ajudam a umedecer o alimento, como em bolos e temperos prontos.
- Corantes, como carmim de cochonilha e tartrazina, conhecimentos por aumentarem processos alérgicos.
- Aromatizantes, que modificam o odor dos alimentos, como ácido cítrico e glutamato de sódio.
- Conservantes, que impedem o surgimento de microorganismos, mas que são agressivos ao corpo. Por exemplo, o nitrato e nitrito, encontrado em embutidos como peito de peru e presunto. Diversos estudos apontam relação entre câncer de intestino ao consumo frequente destes alimentos.
- Acidulantes, para aumentar a carga ácida e prolongar a vida do alimento, como o ácido ascórbico e tartárico.
- Espessantes, que modificam a textura do alimento tornando-o mais consistente, como goma xantana e gelatina.
- Edulcorantes, que são adoçantes como aspartame, sucralose e ciclamato de sódio.
Obviamente, é importante lembrar que a quantia de aditivos utilizada nos alimentos industrializados é baixa, no entanto, minha ressalva como Nutricionista se deve ao consumo diário de aditivos alimentares em conjunto, podendo causar reações alérgicas, irritabilidade, danos ao sistema digestivo e à cefaléias frequentes. Além disso, o consumo frequente destes alimentos, que alteram a percepção do indivíduo ao alimento e o deixa longe do sabor natural dos alimentos. Aprender sobre o que se come e buscar novas formas de se alimentar, cozinhando sua própria comida pode ser a saída que buscamos para manter a saúde.